quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Divulgação Científica: Imparcial ou Influênciada?

Sendo um nutricionista um produtor/divulgador de ciência cujo único e lógico motivo seja promover a saúde e qualidade de vida da população, essa divulgação científica deveria ser o mais imparcial possível, pois uma influência errada será uma variável externa que pode arruinar todo um trabalho cientifico.
Apesar de tudo, tal não se verifica na maioria dos casos. O insucesso da imparcialidade na divulgação das produções científicas, deve-se a um grande conjunto de opções e pressões socioeconómicas, a que um nutricionista é sujeito aquando da divulgação. Um nutricionista é sujeito a pressão por um lado da população, à qual deve zelar pela qualidade de vida, e por outro lado pela indústria alimentar, cujo objectivo principal passa por multiplicar os lucros e só depois investir na produção de produtos de melhor qualidade nutricional. Tudo isto associado a um poder político e um mundo completamente monopolizado, levam o nutricionista na maior parte dos casos a ter de encontrar uma solução que agrade a todas, ou a maioria das partes, influenciando a produção científica original.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Correntes de Comunicação Alimentar

A comunicação em nutrição assume várias vertentes, de acordo com o que se quer publicidade e o público alvo. Assim, o marketing alimentar cinge-se a duas correntes: a funcionalista e a estruturalista.
A corrente funcionalista, tal como o nome indica, enfatiza a função dos alimentes para a saúde do consumidor, isto é, assume uma relação de custo-benefício. Por conseguinte, são demarcados os benefícios nutricionais dos alimentos, tendo em vista um maior bem estar e a adopção desse hábito alimentar, com intuito de ser mais saudável.

Exemplos de publicidades marcadamente funcionalistas:
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A corrente estruturalista assenta maioritariamente na ideia de que os comportamentos alimentares são controlados por pressões culturais e sociais. Assim, são prevalecidos aspectos sociais que podem advir com a ingestão desse alimento em detrimento das sua características nutricionais.

Exemplos de publicidades marcadamente estruturalista:
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