Objectivos de comunicação

Como facilmente se percebe, a comunicação em nutrição, mais concretamente a publicidade (actividade dedicada à difusão pública de ideias) inerente a esta, assume cada vez mais relevância na escolha alimentar.
De facto e, a pensar nisso mesmo, a indústria alimentar procura assentar a sua publicidade numa base, tendo como intuito levar o consumidor a procurar o produto publicitado. Assim, os critérios ou estratégias por base dessa publicidade são:

“Dar a conhecer” – fazer o consumidor conhecer a existência de um produto alimentar ou nutriente, ressalvar as suas características nutricionais e modo de utilização do mesmo;

“Fazer gostar” do produto – são várias as técnicas usadas em publicidade, tais como, associar o alimento a causas sociais ou humanitárias, utilizar a imagem de uma figura pública, oferecer prémios ou jogos interactivos, …;

“Fazer agir” – levar o consumidor/público alvo a procurar o produto alimentar, sentir motivação para procurar informação acerca dele, prová-lo, …;

Mais importante que tratar é prevenir

"31,5% de crianças dos 7-9 anos têm excesso de peso das quais 11,3% são obesas" (Padez et al., 2004)

Estes valores são deveras preocupantes, principalmente para nós estudantes de Nutrição. E por essa preocupação ser tão grande estamos aqui para realçar a importância da educação alimentar nas escolas. Promover uma alimentação saudável é, no nosso ponto de vista, a melhor estratégia para influenciar os comportamentos alimentares de crianças e jovens.

Um projecto da Direcção Regional de Educação da Região Autónoma da Madeira intitulado Rede de Bufetes Escolares Saudáveis (RBES) reúne agora 21 escolas dessa região que partilham as suas experiências saudáveis.
A RBES realiza actividades conjuntas para escolas aprofundando conhecimentos básicos sobre nutrição. Este pode ser um pequeno passo para o controlo da obesidade infantil.

Visite o site da RBES:
http://www01.madeira-edu.pt/projectos/redebufetes/